O prontuário médico é um documento que identifica o paciente e registra todas as informações clínicas prestadas por profissionais de saúde em uma instituição. Nele, devem estar contidos dados sobre diagnóstico, condutas terapêuticas, evolução do tratamento, resultados dos exames etc.
Ao longo dos anos, foi preciso orientar os profissionais quanto ao preenchimento desse formulário de forma correta e sem rasuras, exigindo clareza nos dados inseridos e comprovação dos procedimentos realizados.
Inovações foram promovidas em todos os setores das empresas de saúde, tais como a implantação de softwares para gerenciamento dos processos clínicos. Porém, ainda assim, os gestores devem ficar atentos para estabelecer estratégias que melhorem os processos clínicos, garantam produtividade nos serviços e promovam assistência de qualidade ao paciente.
O assunto do nosso post de hoje é abordar como a evolução do prontuário médico, denominado corretamente de prontuário do paciente, melhorou as atividades clínicas. Acompanhe conosco e boa leitura.
Qual é a diferença entre o prontuário em papel e o eletrônico?
Basicamente, enquanto no primeiro as informações dos pacientes são escritas em formulários padronizados, nos prontuários eletrônicos, os profissionais inserem os dados diretamente no computador.
Do ponto de vista legal, os prontuários médicos não podem conter rasuras. Sua perda ou extravio do hospital pode, também, ser passível de registro de boletim de ocorrência, por se tratarem de dados sigilosos.
Já os prontuários eletrônicos devem ser alimentados conforme senha dos profissionais de saúde e podem ser modificados ao longo da inserção de dados, o que pode ser uma vantagem desse novo formato.
É vantajoso utilizar o prontuário de papel?
Os prontuários médicos na versão impressa permitem a consulta dos dados dos pacientes a qualquer momento. A grande dificuldade se refere à ilegibilidade da escrita dos profissionais de saúde, o que pode resultar em condutas terapêuticas inadequadas.
Os constantes erros ortográficos, a desorganização por parte dos profissionais que o manuseiam e o grande volume de páginas que se acumula — muitas vezes, desencadeando a perda de folhas e exames — são outros fatores que prejudicam a prática nesse modelo.
Por que o prontuário evoluiu para o modelo eletrônico?
O prontuário eletrônico permite a inserção de dados de forma intermitente e sem problemas de descrição inadequada de termos. Além disso, um sistema informatizado permite interligar outras informações do hospital para garantir uma assistência completa ao paciente e otimizar o tempo da consulta médica.
Quando for fazer uma prescrição, o médico poderá verificar as incompatibilidades medicamentosas, apurar a existência de estoque das medicações, solicitar exames e procedimentos, dentre outras facilidades.
Ao alimentar o sistema com os dados clínicos dos pacientes, o prescritor poderá analisar os resultados dos exames solicitados e instituir condutas terapêuticas mais condizentes com a situação clínica dos doentes.
O prontuário médico, sendo um documento de grande relevância dentro de uma instituição de saúde, deve apresentar inovações para facilitar uma assistência adequada ao paciente.
Com a evolução para o prontuário eletrônico, os profissionais de saúde terão um panorama das condutas terapêuticas de forma legível, organizada e interligada com os demais serviços do hospital.
Esses benefícios garantirão o sigilo das informações, a inserção atualizada dos dados clínicos e o faturamento em tempo real das contas hospitalares.
Agora que você já descobriu a superioridade do prontuário eletrônico, entre em contato conosco e saiba como implantar essa ferramenta em sua empresa.