Ter ciência de quanto a clínica vai receber e quanto terá em contas a pagar daqui a determinado tempo é importante para manter a saúde financeira da empresa e evitar problemas.
A projeção de fluxo de caixa esclarece o gestor em relação à manutenção dos seus números. Assim, antecipadamente pode identificar se há necessidade de adiantar capital de giro, fazer um empréstimo ou se é possível investir o capital que sobrou.
Portanto, se você não sabe como fazer a sua previsão de caixa, aprenda em 3 passos simples. Antes, veja o que é o fluxo de caixa e qual é a importância da sua projeção.
Fluxo de caixa e a importância da previsão
O objetivo do fluxo de caixa é gerenciar as finanças por meio da movimentação de receitas e despesas. Então, mensalmente, você tem acesso aos números de faturamento, à quantidade de recursos consumidos pelos custos e ao resultado líquido.
A importância de prever tais valores está na possibilidade de se adiantar a necessidades, problemas e possibilidades. Além disso, a previsão serve — como o próprio fluxo — de apoio à tomada de decisões relativas a questões de rentabilidade, lucratividade, conservação de recursos, adiantamento de recebíveis e investimentos para a empresa.
Como elaborar a projeção de fluxo de caixa
1. Projete as receitas
Aqui são colocados todos os ganhos previstos em consultas, exames e outras formas de faturamento.
Primeiramente, registre apenas recebíveis provenientes de prazos firmados com notas fiscais e boletos emitidos. Ainda que eles não garantam o recebimento de dinheiro, são documentos idôneos que atestam o direito para a clínica e a obrigação para o cliente.
Então, lance esses recebíveis nas datas exatas em que devem ser compensados. Caso utilize um software de gestão empresarial e controle financeiro, deixe como valores em aberto. Mas se você atualiza planilhas, coloque esses números em uma coluna de direitos planejados — juntamente a outra somente para os realizados.
2. Projete as despesas
Os custos da clínica tendem a ser mais variados — como aluguel, telefone, energia elétrica, internet, folha de pagamentos e impostos — do que as origens de receitas. Então, se não for atrapalhar o acompanhamento, você pode categorizar os gastos e detalhar cada lançamento com histórico na sua ferramenta utilizada para projeção do fluxo de caixa.
Como nas receitas, apenas registre os valores cujas cobranças ou contratos já estão em mãos, principalmente em relação às despesas variáveis. E apenas dê tais números como consolidados após as obrigações abrangidas estarem pagas.
3. Acompanhe os resultados
Analisar as previsões é muito fácil. Quando se usa um software, é possível emitir relatórios de valores planejados e realizados. Já as planilhas precisam ter os meses observados e os cálculos, feitos.
Independentemente da ferramenta, sempre atente-se à relação receitas-despesas para perceber se a previsão é de lucro ou prejuízo, e também leve em conta o funcionamento da clínica, pois muitos custos são sempre previsíveis e as receitas podem não ser assim, mesmo com fluxo recorrente e volumoso de clientes.
Por exemplo: a maioria dos novos e frequentes pacientes pode pagar costumeiramente à vista, não dando previsões desses recebíveis. Então, caso algo assim ocorra, pode-se fazer uma média de valores especialmente para a projeção de fluxo de caixa.
E no momento de analisar previsões passadas, compare-as ao caixa consolidado da empresa para avaliá-las. Sempre que possível, é preciso melhorar as projeções para torná-las cada vez mais confiáveis e próximas à realidade do negócio.
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